Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello

Nome: Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Mello 

Data de nascimento: 05/10/1892

Data de falecimento: 04/04/1968

Natural de: Umbuzeiro − PB

Local de Falecimento: São Paulo − SP

Profissões: Jornalista, empresário, escritor, mecenas, advogado e político.

Locais de residência:

• Inglaterra:     

o        Embaixador do Brasil na Inglaterra (1957-1960).

Minibiografia:

Assis Chateaubriand era filho de Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo e Maria Carmem Guedes Gondim. Frequentou o Ginásio Pernambucano no Recife e se formou pela Faculdade de Direito da capital pernambucana, da qual se tornou um dos professores após ser aprovado no concurso para a cadeira de Filosofia do Direito Romano.

Desde jovem dedicou-se ao jornalismo, escrevendo no Jornal Pequeno e no Diário de Pernambuco e em 1917, no Rio de Janeiro, trabalhou no Correio da Manhã.

Em 1924 se tornou diretor do O Jornal, o “órgão líder dos Diários Associados”, que futuramente seria formado por um total de vinte e oito jornais, dezesseis estações de rádio, cinco revistas e uma agência telegráfica. Promoveu a “Campanha Nacional de Aviação” em março de 1941, e foi o idealizador do MASP, Museu de Arte de São Paulo, uma de suas mais importantes realizações. Em 1950, abriu, na cidade de São Paulo, a primeira emissora de televisão brasileira e da América Latina, a Rede Tupi que foi inaugurada no Rio de Janeiro em 1951, ano em que foi eleito senador da Paraíba.  Já em 1954 ocupou a cadeira de Getúlio Vargas na Academia Brasileira de Letras (ABL), pois o ex-presidente havia falecido. Foi eleito senador pelo Estado do Maranhão, em 1957, acabou renunciando ao mandato legislativo para ocupar o cargo de Embaixador do Brasil na Inglaterra.

Obras:

A morte da polidez, a propósito das Zeverissimações ineptas do Dr. Sílvio Romero. [s.l.:s.n], 1911.

Em defesa de Oliveira Lima, [s.n.t]

Um professor de energia ─ Pedro Lessa, [s.n.t].

A Alemanha: dias idos e vindos. Rio de Janeiro: Typographia Annuario do Brasil, s.d.

Terra desumana, a vocação revolucionária do Presidente Artur Bernardes. Rio de Janeiro: O Jornal, 1926.
Esse livro demonstra a oposição de Assis Chateaubriand ao presidente da época, Artur Bernardes. 

Aquarela do Brasil. São Paulo, 1956.
Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras. 

Nuvens que vêm. Edições O Cruzeiro, 1963.
Autores: Assis Chateaubriand e David Nasser.
Esse livro tem como tema discussões parlamentares.

Premiações e distinções:

Prêmio de jornalismo Maria Moors Cabot, Nova York, 1946.

Bibliografia Consultada:

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Assis Chateaubriand. Bibliografia. Disponível em:

<http://www.academia.org.br/academicos/assis-chateaubriand/bibliografia>. Acesso em: 07 de Jun. de 2017.

ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Assis Chateaubriand. Biografia.

Disponível em: <http://www.academia.org.br/academicos/assis-chateaubriand/biografia>.  Acesso em: 07 de Jun. de 2017.

ASSIS Chateaubriand. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2017.

Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa378473/assis-chateaubriand>. Acesso em: 09 de Jun. 2017. Verbete da Enciclopédia.

Pesquisa realizada por Else R. P. Vieira e Thaís do Rosário Paiva

©Else R. P. Vieira

Coordenadora do Projeto Integrado “Escritores Brasileiros no Exterior: residência diplomática, literária e acadêmica”, patrocinado pela CAPES/Ministério da Educação, entre as Universidades de Londres (Queen Mary College) e Federal de Juiz de Fora (Programa de Pós-Graduação em Letras: Estudos Literários)